Por anos, foi a única fronteira que seu intelecto infinito se recusava a cruzar. A única força no universo que Reed Richards, o Senhor Fantástico, considerava impura, ilógica e indigna de sua ciência. Mas em One World Under Doom, o impensável aconteceu: o maior cientista do mundo Marvel finalmente domina a magia, e o resultado é uma revolução que abala os alicerces da própria realidade.
O momento que todos os fãs aguardavam chegou. No aguardado One World Under Doom #7, a guerra contra o Imperador Destino atinge seu clímax absoluto. Após ser humilhado no tribunal da opinião pública, Reed Richards não recua. Ele avança, revelando sua arma definitiva: um poder que ninguém, nem mesmo o vitorioso Doutor Destino, previra.
A Única Coisa que Reed Richards Nunca Entendeu
A relação do Senhor Fantástico com o arcano sempre foi de desdém científico. Para um homem que reduz o cosmos a equações elegantes, a magia era um insulto—um caos impossível de quantificar, replicar ou prever. Ele viajou com os Vingadores, lutou ao lado do Doutor Estranho e até confiou seu filho, o poderosíssimo Franklin Richards, à bruxa Agatha Harkness. Ele sabia que a magia funcionava, mas se recusava a confiar nela.
Era o último mistério, a última variável fora de controle para uma mente que anseia por controle absoluto.
O Código Quebrado: Quando a Magia se Torna Ciência
A genialidade de Reed não estava em se tornar mais um feiticeiro. Sua vitória foi muito mais profunda e aterrorizante. Ele fez com a magia o que fez com os campos de força, a viagem interdimensional e a biologia cósmica: ele a codificou.
Imagine: Reed Richards em seu laboratório, rodeado por livros de feitiços de Wong e de Agatha Harkness, tratando grimórios como manuais de física quântica. Ele não invocou demônios ou suplicou a entidades cósmicas; ele engenheirou um meio de acessar e manipular as energias arcana através de princípios científicos. Ele não se tornou um mago; ele se tornou o "Cientista Supremo", um título que é um desafio direto ao "Mago Supremo" de Destino.
O Confronto dos Séculos: Gênio vs. Feitiço
O confronto entre os dois arqui-inimigos assume uma dimensão épica e totalmente nova. Pela primeira vez, Destino, o mestre da magia e da ciência, se vê diante de um oponente que não apenas compreende seus dois campos de atuação, mas que fundiu ambos em algo único.
A expressão de choque no rosto de Destino ao ver Reed Richards lançar feitiços é um momento histórico nos quadrinhos. É o momento em que o pupilo superou o mestre em seu próprio jogo, mesmo que temporariamente. A batalha que se segue não é apenas de raios de energia e feitiços, mas de filosofias: a magia orgânica e ancestral de Destino contra a magia algorítmica e calculada de Reed.
Um Preço Alto e um Futuro Incerto
A vitória, como sempre contra Destino, não é simples. Reed, em sua arrogância característica, subestima a profundidade do poder e a crueldade de seu rival. Sua magia científica é nova, bruta e não tem a mesma fonte de poder inesgotável que o manto do Mago Supremo. A derrota é amarga, com o Senhor Fantástico implorando por misericórdia—um final humilhante que prepara o terreno para uma retaliação explosiva.
O Legado: O Universo Marvel Mudou Para Sempre
Este momento em One World Under Doom é mais do que uma virada narrativa; é um ponto de inflexão para o personagem e para o universo.
Nenhum Poder Está Fora do Alcance: Se Reed Richards pode domar a magia, o que mais ele pode domar? A divindade? A própria narrativa?
O Fim de um Preconceito: Reed foi forçado a admitir que seu método não era o único válio. Essa humildade forçada pode torná-lo mais poderoso—e perigoso—do que nunca.
Um Novo Campo de Batalha: As futuras guerras entre o Quarteto Fantástico e Doutor Destino nunca mais serão as mesmas. A linha entre ciência e magia foi apagada para sempre por um dos lados.
O Imperador Destino pode ter vencido a batalha, mas Reed Richards, ao quebrar sua última e maior regra, pode ter acabado de ganhar a guerra conceptual pelo futuro do universo Marvel.
O que você achou?
A decisão de Reed Richards de usar magia é um momento genial de evolução de personagem ou uma traição aos seus princípios fundamentais? O Senhor Fantástico com magia é a evolução natural do personagem ou ele deveria ter permanecido puramente na ciência?
Deixe sua opinião nos comentários! E compartilhe este artigo com quem também é fã do embate mais intelectual dos quadrinhos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário