O sucesso estrondoso de Superman, dirigido por James Gunn, não apenas relançou as bases do Universo DC Cinematográfico (DCU), mas também reacendeu um dos debates mais fervorosos entre os fãs: o que fazer com o Batman de Robert Pattinson?
Enquanto David Corenswet conquista o mundo como o novo Superman, a pergunta paira no ar: por que criar um novo Batman do zero se já existe um tão aclamado e estabelecido? A possibilidade de ver o Cruzado das Trevas de Matt Reeves compartilhando a tela com o Homem de Aço do DCU recebeu um poderoso voto de confiança de dentro da própria produção do filme do Superman.
Um Voto de Confiança Vindo de Dentro
Em entrevista recente, Guy Williams, o supervisor de efeitos visuais de Superman, não só confirmou que acredita na possibilidade do crossover como comparou o desafio a um feito já consagrado no cinema.
"Eu diria que sim. Você precisa entender que os diretores são algumas das pessoas criativas mais incríveis do mundo. O trabalho deles é descobrir como pegar um conceito que mal se encaixa na sua cabeça e transformá-lo em uma história de duas horas que você consiga ver. Então, eu garanto que há um punhado de diretores por aí que poderiam descobrir como unir os dois e fazer funcionar", disse Williams.
A analogia que ele usou é perfeita para calar os céticos: "É como dizer: 'Você acha que Rogue One se encaixa no universo de Star Wars original?' Porque Rogue One era muito mais sombrio." Ele tem um ponto. Universos narrativos podem abrigar tons radicalmente diferentes e ainda coexistir de forma coerente.
O Plano Original da DC vs. O Desejo dos Fãs
A posição oficial de James Gunn sempre foi clara: o universo de The Batman (2022) de Matt Reeves existirá em sua própria bolha, sob o selo Elseworlds (algo como "Mundos Alternativos" nos quadrinhos), enquanto o DCU principal seguirá seu curso com um Batman diferente, a ser apresentado em The Brave and the Bold.
Os planos são:
The Batman – Parte II (2027): Continua a saga de Pattinson sob a visão sombria e grounded de Reeves.
The Brave and the Bold (2028+): Apresentará um Batman mais velho (não será Pattinson) e seu filho, Damian Wayne (Robin), em uma aventura mais grandiosa e familiar, típica do DNA dos quadrinhos.
A questão que fica é: isso é demais Batman para o público geral? Gunn mesmo admitiu que é um "problema" que precisa ser resolvido. Ter duas versões live-action simultâneas do mesmo personagem, mas em universos distintos, pode ser confuso para o espectador casual.
Os Prós e Contras de Unir os Universos
A Favor (O Sonho dos Fãs):
Consolidação de Sucesso: Incorporar o Batman já amado pelo público e pela crítica daria ao DCU um impulso instantâneo de credibilidade.
Logística Imbatível: É mais fácil integrar um existente do que convencer o público a aceitar um terceiro Batman em uma década (após Affleck e Pattinson).
Oportunidade Única: Ver o Batman "realista" e cínico de Pattinson reagindo a um ser divino como o Superman de Corenswet seria cinema puro e um contraste narrativo fascinante.
Contra (A Realidade Logística):
A Visão do Diretor: Matt Reeves assinou para fazer uma saga de crime épico e pessoal, isolada em Gotham. Forçá-lo a inserir aliens e deuses gregos poderia arruinar sua visão artística e afastá-lo do projeto.
Tom Incompatível? O mundo de The Batman é sujo, chuvoso e quase sem elementos fantásticos. Inseri-lo em um universo com a Liga da Justiça exigiria uma ginástica tonal enorme.
Saturação: Talvez a DC queira oferecer duas experiências radicalmente diferentes: uma mais sombria e autoral (Elseworlds) e outra mais épica e compartilhada (DCU).
E Você? O Que Acha?
A declaração de Guy Williams joga gasolina na fogueira de um debate que já estava queimando. A pergunta que fica para nós, fãs, é:
A DC Studios deve mudar seus planos e unir os universos, trazendo Pattinson para o DCU? Ou é melhor manter a visão original de James Gunn, com duas linhas de Batman separadas, oferecendo o melhor dos dois mundos?
Comente abaixo com a sua opinião! Pattinson No DCU ou Batman Elseworlds? O que é melhor para o futuro do Universo DC?
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