A aguardada adaptação cinematográfica de Bioshock pela Netflix ainda está em desenvolvimento, mas passou por mudanças significativas desde seu anúncio inicial. Durante o painel Producers on Producers da San Diego Comic-Con, o diretor Francis Lawrence (Jogos Vorazes: Em Chamas, Eu Sou a Lenda) e o produtor Roy Lee (Godzilla x Kong: The New Empire) revelaram que o projeto terá um escopo mais modesto devido a cortes no orçamento.
De acordo com a Variety, a mudança na estratégia da Netflix — com a saída do ex-chefe de cinema Scott Stuber e a entrada de Dan Lin no comando — impactou diretamente o filme. Enquanto Stuber priorizava produções de grande escala, Lin adotou uma abordagem mais contida, resultando na redução dos recursos destinados a Bioshock.
Roy Lee explicou: "O novo regime cortou os orçamentos, então estamos fazendo uma versão muito menor. Será um ponto de vista mais pessoal, em vez de um projeto grandioso." Francis Lawrence acrescentou que o filme foi reformulado para ser uma narrativa mais intimista, mantendo a essência do jogo, mas com um foco diferente do plano original.
O filme é uma colaboração entre Netflix, a produtora Vertigo Entertainment e a Take-Two Interactive, dona da franquia Bioshock. O roteiro está sendo escrito por Michael Green (Blade Runner 2049, Logan), confirmado em 2022. Apesar dos ajustes, o projeto continua ativo, prometendo trazer o universo distópico de Rapture ou Columbia para as telas de forma inovadora.
Fãs aguardam mais detalhes, mas a notória complexidade do mundo de Bioshock — repleto de críticas sociais e filosóficas — sugere que, mesmo com um orçamento enxuto, o filme pode surpreender. Resta saber como a equipe equilibrará as expectativas dos jogadores com as limitações impostas.
O que você acha dessa mudança? Uma abordagem mais pessoal pode funcionar para Bioshock?
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