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sexta-feira, 30 de maio de 2025

"Hush 2 Deve Ser o Tiro de Misericórdia no Capuz Vermelho – E Não Podemos Deixar Ele Escapar Dessa Vez"

 


A morte deveria ser permanente para alguns personagens. Jason Todd era um deles.


Quando os leitores da década de 80 votaram pelo assassinato do segundo Robin, aquela decisão teve peso. A pancada telefônica que condenou Jason Todd não foi apenas um golpe de marketing – foi um momento que definiu Batman por décadas. Sua ressurreição em Under the Red Hood (2006) foi brilhante, mas desde então, o Capuz Vermelho se tornou um personagem sem direção, preso em um ciclo narrativo que não honra seu potencial trágico. Batman: Hush 2 pode – e deve – ser o fim dessa história.

1. A Ressurreição Que Perdeu o Sentido

Jason Todd voltou dos mortos como um fantasma da falha de Batman, um símbolo do que acontece quando a guerra de Bruce contra o crime falha. Mas hoje? Ele é só mais um anti-herói genérico.


Violência sem consequências: Suas tentativas de matar o Coringa já viraram piada. Quantas vezes vamos ver a mesma cena?


Domesticado demais: Integrado à Bat-Família, ele perdeu o que o tornava único – sua ameaça moral.


Diluição do legado: Sua morte original era sagrada. Agora, é só mais um evento reversível.


Hush 2 pode corrigir isso.


2. O Que Jason Todd Deveria Ter Sido

O verdadeiro terror do Capuz Vermelho não era sua crueldade – era o fato de ele estar certo.

O Argumento Que Batman Não Pode Vencer: E se o único jeito de salvar Gotham fosse matar? Jason era a encarnação dessa pergunta.

O Filho Que Virou Inimigo: Não um vilão, mas um adversário ideológico – alguém que forçava Bruce a questionar seu código.

A Ameaça Que Nunca Desaparece: Um Jason que caçasse criminosos de verdade (não apenas o Coringa) seria muito mais interessante.

Em vez disso, ele virou um "herói problemático" que atira balas de borracha.


3. Por Que Hush 2 É a Hora Certa

A sequência de Hush tem tudo para ser um epitáfio digno:

Tommy Elliott e Jason são espelhos quebrados de Bruce – ambos obcecados por vingança, mas de formas diferentes.

O Coringa acordado é o vilão perfeito para forçar Jason a uma decisão final: matar ou ser morto.

Um sacrifício que signifique algo – não apenas mais uma "morte temporária".

Imagine:

Jason finalmente mata o Coringa... mas ao custo de sua própria vida.

Ou: Ele falha, e o Coringa o executa – mostrando que, no fim, sua missão era impossível.

De qualquer forma, Bruce perde seu filho de novo, e dessa vez, não há volta.


4. O Fim Que Jason Merece

Se Hush 2 quer ser memorável, precisa fazer o que os quadrinhos raramente fazem: deixar um personagem morto.

Dê a Jason uma morte que importe – não um "ele voltará", mas um fim definitivo.

Deixe Batman lidar com o luto real, não apenas mais um drama temporário.

Restabeleça o peso da morte no universo DC.

Conclusão: Hora de Enterrar o Capuz Vermelho

Jason Todd já teve sua segunda chance – e a desperdiçou. Hush 2 é a oportunidade de a DC fazer o que deveria ter feito anos atrás: deixá-lo morto. Não por crueldade, mas porque, às vezes, a melhor história é a que termina.

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